sexta-feira, 6 de abril de 2012

Minha ilustre sobrevivência;


Lá vem ela... Me traz aquela sensação de nervoso, me deixa inquieta, e ela me trouxe alguém! [...]
Não gosto de questioná-la. Ela nunca me dá respostas.
Ela é rude, me deixa com vontade de acabar com ela, ela é boa, me faz querer voltar naqueles dias...
Ela me trás algumas respostas, e junto com elas mais perguntas, mas não me arrisco a lhe dar mais questões.
Ela faz com que o tempo passe sem eu ver, passa voando, me faz chorar, e ir em busca do que me maltrata, ela me deixa com saudades, ela me deixa com dúvidas ao passo que as antigas ainda não foram solucionadas.
As vezes eu me ausento da sua presença hostil, as vezes ignoro como se não a tivesse. 
Mas frequentemente peço a ela que não me 
decepcione mais. E eu vivo com ela a 17 anos e ainda não conheço ela bem, tanto que nem sei mais se ela tem roteiros seguidos a risca, tanto que as linhas dela são tortuosas, tão tortuosas. [...]