quarta-feira, 2 de abril de 2014

RascunhzZZz.

Rascunhos da madrugada
São duas e dezesseis. Eu brigo com a insônia e a vontade de dormir.
Tão clichê seria, eu escrever algo sobre amor.
Eu já desacreditei. Já pisei. Já desisti, mas não muito. Já morri. Já cortei sem anestesia a linha do orgulho. Só pra poder sentir a sintonia das palavras suas com as minhas, voltando ao normal. Já... Hoje mesmo eu fiz isso. Saber que aqueles dias nunca mais vão voltar, e que minha paz se foi. Eu não a espero mais, o caos reina em nossas cabeças.

Queria tanto entender. Minha cabeça hoje virou uma arvore enraizada nesse chão, que nem floresce mais.
Meteu os pés pelas mãos, talvez tenha cometido o pior erro da sua vida. Isso pra faze la sorrir por um dia. E sorriu. Recebeu elogios, por um momento vi que tu não merecia te-la. Tocava aquela canção. Viu a vida com outros olhos, queria parar o tempo e nunca mais soltar o que estava tão perto. É incrível como um acaso junta os horizontes. E os fazem entrar em sintonia, como se em uma troca de olhar tudo se entendesse, sem nenhuma palavra ser pronunciada.  Talvez o que houve só no tempo que houve foi o necessário. A dose exata. A dose de pecado, a dose de todosentimentodomundo. 

O cansaço vira. Mandara toda essa tua dor embora, pra onde ela deve ficar. Se o que tu precisa não precisa de ti, isso vai vir a tona. Tu sabe que há um fio, que liga tua vida em cada toque, cada fio de cabelo dele, e talvez os teus carinhos não devam ser destinados a ele, alguem que não quer. É como forçar alguem a ser amado. A ser cuidado, a ter o abraço mesmo que errado. A te cuidar quando não existe mais sanidade. A te amar. O que te faz ainda estar, estar

O quao tenue é a linha entre a insanidade e a paz
Deito nos braços da vida
Dolorosa, melancólica vida
Não me deixa dormir
Me droga com pensamentos
Enfim caio no delírio do sono
Me abriga com carinho mas me trai com o despertar, que a cada dia mais injeções de decepçoes vao me sendo dadas


Nenhum comentário:

Postar um comentário